Construção Industrializada ganha espaço no Minha Casa Minha Vida: Wood Frame é destaque em anúncio do Ministro das Cidades
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- 11 de abr.
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De 08 a 11 de abril de 2025, o setor da construção civil brasileira se reuniu na 100ª edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC). O evento marcou um momento histórico para a industrialização do setor: o Ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou medidas que prometem transformar a forma de construir habitação de interesse social no Brasil.
Entre as novidades, uma delas teve grande repercussão para o ecossistema de inovação construtiva: a adequação das regras de desembolso do Minha Casa Minha Vida (MCMV) para contemplar a construção industrializada off-site.
O que muda com a nova regra?
Até então, o modelo de financiamento do MCMV limitava a participação de métodos industrializados, pois os recursos só eram liberados conforme a execução da obra no canteiro. Agora, a Caixa Econômica Federal passará a permitir a liberação de recursos também para processos fabris e aquisição de materiais, ampliando o alcance de sistemas inovadores.
Essa mudança foi estruturada inicialmente para beneficiar o Wood Frame, após estudo aprofundado da Caixa. Com isso, empresas que já utilizam ou desejam adotar o método poderão acessar o programa habitacional e contribuir para a entrega de moradias mais rápidas, sustentáveis e de qualidade.
Segundo o Ministro Jader Filho:
“O governo do presidente Lula vem estimulando a industrialização da construção civil e sua presença no programa Minha Casa, Minha Vida. Queremos que o setor consiga reduzir custos, reduzir os prazos de construção, contribuir ainda mais para a sustentabilidade ambiental.”
Industrialização como motor da habitação social
O Wood Frame e outros sistemas industrializados — como steel frame, construção modular e pré-fabricado de concreto — têm como vantagens:
Redução de prazos (obras até 60% mais rápidas em comparação ao modelo convencional);
Menor geração de resíduos e impactos ambientais;
Maior precisão construtiva e qualidade;
Rastreabilidade de materiais e processos, que reforça a segurança das edificações.
Além disso, o novo modelo da Caixa viabiliza maior previsibilidade financeira para as empresas do setor, favorecendo o investimento em inovação e aumentando a competitividade.
Impacto social e econômico
O anúncio também reforça o papel do FGTS como motor de transformação social e urbana, com a ampliação de recursos para o MCMV e o lançamento da nova faixa 4, destinada a famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil.
Para 2025, a previsão é a abertura de uma nova seleção do programa, com a meta de contratar 100 mil novas moradias. Com a inclusão da construção industrializada, a expectativa é de que essas unidades sejam entregues em prazos menores, com ganhos de escala e qualidade, fortalecendo o impacto do programa sobre o déficit habitacional brasileiro.
O olhar da ABWF
A Associação Brasileira de Wood Frame (ABWF) vê essa medida como um marco para a consolidação da industrialização da construção no Brasil. O reconhecimento do Wood Frame como sistema habilitado a integrar o Minha Casa Minha Vida representa a validação de anos de trabalho técnico, normativo e institucional.
Nosso papel agora é seguir articulando esforços junto a empresas, universidades, entidades e governo para que o Wood Frame ganhe escala no país, transformando o futuro da habitação de interesse social.
Um passo decisivo para o futuro da construção no Brasil
A integração da construção industrializada ao Minha Casa Minha Vida abre um novo capítulo para a construção civil brasileira. É um passo que alia inovação, eficiência e sustentabilidade à política habitacional mais importante do país.
Para o Wood Frame, essa decisão representa uma oportunidade única de consolidar sua presença no mercado, entregar moradias dignas em larga escala e contribuir para uma construção civil mais moderna e responsável.
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